segunda-feira, junho 30, 2008

Congresso Feminista 2008

Durante 3 dias as vozes dos feminismos ecoaram num Portugal diferente, 80 anos depois. Mais de 500 pessoas, mulheres e homens, quiseram celebrar um percurso e um caminho que se constrói a cada dia. Da academia à sociedade civil muitos foram os sons de esperança num amanhã mais plural.
Que bom foi ter estado lá...

sexta-feira, junho 20, 2008

Celebrar as pessoas...

Estamos a dias do início do Congresso Feminista 2008.
O número de inscrições recebido até ao momento (cerca de 500) dá conta da dimensão do evento e, mais do que isso, da sua importância.

No último dia do Congresso, dia 28 de Junho, realiza-se também em Lisboa a Marcha LGBT 2008.

A 12 de Julho realiza-se o Porto Pride.

Num país que deixa à margem as chamadas causas fracturantes...vale a pena celebrar as pessoas.

sexta-feira, junho 13, 2008

Terrorismo

Vivemos hoje em Portugal uma forma estranha de terrorismo...talvez a mais implacável de todas.

A crise (essa designação conveniente e abstracta que alguém estrategicamente inventou para encobrir a incompetência de quem governa a pensar estritamente em objectivos económicos) vai lançando os seus torpedos e amputando as expectativas do futuro.
A crise, esse monstro que ninguém sabe exactamente onde está (porque é omnipresente), que se alimenta de nós voraz e insaciavelmente como se quisesse sugar até ao limite da nossa dignidade, vai hipotecando os nossos sonhos, congelando as nossas ambições e fechando no baú da realidade os nossos desejos de uma vida.

Que cómodo é dizer que este nosso vazio se deve à crise mundial. Não somos nós, nem as nossas políticas que estão desadequadas...é o mundo...essa entidade dismorfe e gigantesca que ninguém controla...(a mesma que, embora desgovernada, é movida a petróleo...e a interesses não humanitários).
Que cómodo é invocar a conjuntura...

A incerteza face ao emprego, aos direitos sociais, à saúde, à educação, ao poder de compra e, em última instância, à sobrevivência, essa não é abstracta. Sentimo-la na pele...vivemos com ela...respiramos o seu ar. E este ar...está a deixar-nos sem fôlego.

sexta-feira, junho 06, 2008

Para reflectir...

Como eu gosto de ler (e "ouvir") esta Senhora...