Fui informada desta notícia pelo Pedro.
Embora se desconheçam ainda os contornos do crime (ao que tudo indica foi de facto um crime) a "cultura do ódio" parece estar a alastrar-se.
Não basta ficarmos chocados/as. Não basta lamentarmos as mortes com as quais, muitas vezes, compactuamos. É preciso agir, actuar, olhar de frente para um problema que não é exclusivo de quem o sofre na pele.
Independentemente do que está a ser discutido (se a transsexualidade, se o travestismo, se a homossexualidade, se o lesbianismo, se a bissexualidade ou se outra coisa qualquer) o importante é que se perceba que a discriminação estilhaça a vida das pessoas. É de pessoas que falamos, de pessoas que a cada dia lutam incansavelmente por sobreviver. Não somos a Gisberta nem este travesti (de quem não sei o nome) que foi encontrado morto no contentor de uma lixeira...mas poderiamos ter sido (podemos ser) cada um deles.
sexta-feira, fevereiro 29, 2008
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2 comentários:
A vida humana , para alguns,não tem qualquer sentido...é mais um cão que se apedreja , ou um gato que se enterra vivo... Não que eu ache desculpável fazê-lo a um animal!!! É simplesmente uma barbaridade, só que é assustador ver que se faz o mesmo aos seres humanos. Como disse a Dra. Sofia poderia acontecer a um de nós, a um filho, a um irmão. Estou preocupada com os valores humanos,morais e éticos. a insegurança e ódio está instalado...
O seu nome era Luna, soube-o agora... tanta intolerância para com as minorias...! Sinto-me profundamente revoltado com isto! E não bastou ceifar a vida a Luna; foi necessário atirá-la para um caixote do lixo! O lixo é para pôr no lixo, dirão. Que asseio...
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