"Era só o que faltava, a acção governativa depender de manifestações."
Em Portugal a arrogânica e o poder andam de mãos dadas. Caminham lado a lado numa avenida estreita onde só alguns têm direito a tomar decisões...
A acção governativa não depende efectivamente de manifestações Sr. Primeiro Ministro...só o estado de autismo a que chegamos pode explicar que 100.000 vozes não signifiquem para si absolutamente nada.
segunda-feira, março 10, 2008
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2 comentários:
Quando ouvi o sr. Primeiro-Ministro proferir essa afirmação, fiquei entorpecido. Esta afirmação não se manifesta apenas encrostrada de arrogância: esta afirmação é, em si, um explícito repúdio dos valores democráticos que norteiam a nossa Constituição. Ou já se esqueceu o Sr. Primeiro-Ministro que a sua função mais não é do que uma representação dos interesses e vontades do povo? Deveria ser. Pena é que tanta gente se deixe levar pelo seu paternalismo. O que afirma ser determinação mais não é do que autoritarismo. 2009 aproxima-se e o seu discurso tenderá a mudar à medida que se aproximarem as eleições. Haja decoro e respeite-se quem sempre lutou e luta pela democracia em Portugal! Pela verdadeira! E ainda estamos tão longe...
O senhor ministro é perito nestas questões de arrogância, por isso é que se declara também a dizer que não existem professores descontentes no país, existem "apenas militantes partidários". Parece que precisamos de um novo 25 de Abril...
Um abraço,
Ludovina
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