... para a qual temos que encontrar depressa a cura...
(Como não consigo aceder ao link, transcrevo o texto na íntegra).
Assina este artigo de opinião uma criatura chamada Carlindo Vieira.
Diário do Minho, Setembro de 2008:
"Como que não haja problemas profundos para resolver na sociedade portuguesa, entenderam alguns jovens deputados ocupar o tempo a tratar dos problemas dos homossexuais, que querem elevar a "união de facto" à categoria de casamento, com iguais direitos e garantias.Eu sei que há muitos "Cabrais" e "Gamas" que, no século XXI, ainda sonham repetir as façanhas daqueles citados e destemidos navegadores. Mas, como não têm sequer coragem para ir de traineira às Berlengas, nem para descobrir qualquer ilha deserta, onde poderiam viver como e da maneira que quisessem, porfiam lutar, em terra firme, por uma lei de equiparação da "união de facto" ao casamento. Ora, essa tal lei, em ordem à criação humana, de equidade nada tem.Evidentemente, que pessoas amigas podem viver, fraternalmente, debaixo do mesmo tecto. Mas não é disso que se trata. Neste caso, trata-se de problemas de inversão da sexualidade natural.– Uma lei tem de ter uma motivação universal, que sirva toda a nação. Assim, só porque no momento há, quotidianamente, imensos assaltos e roubos, não vamos legitimar o assalto e o furto, para que todos os portugueses possam fazer o mesmo. Da mesma forma, para atender algumas pessoas, com hábitos que ofendem a natureza e a maioria das pessoas, não vamos legislar em favor dessa equiparação, porque a maioria dos portugueses, no casamento, não só não se revê nessa situação como ainda a recrimina.Basta conhecer bem o país em que vivemos e os sentimentos éticos e morais do nosso povo, para pôr logo de lado tão nefanda como perigosa pretensão!...Mas, se isso não bastasse, bastaria observar a natureza que nos rodeia e notar como se cruzam os animais, para concluir que, desde que o mundo é mundo, este cruzamento sempre se fez entre sexos diferentes. E, se do reino animal passarmos para o reino vegetal, confirmaremos que para a produção do fruto, há sempre, embora de forma diversa, a intervenção dos dois sexos.Se, ainda, verificarmos que em quaisquer destes reinos da natureza houve sempre cientistas famosos que nunca pensaram de outra forma, chegamos à conclusão de que se trata de pretensiosismo de pessoas pouco reflectidas.Por isso, com todo o respeito pelas pessoas nascidas com esse defeito e, até, pelas que ali foram cair, não podemos concordar com a equiparação dessa união ao casamento legal. Seria até caso para exclamar a conhecida frase de um pensador: – «Quanto mais conheço os homens, mais amo os cães».Este problema da equiparação diz respeito a todas as pessoas. Evidentemente, que tem muito mais a ver com praticantes da doutrina católica, do que com quem a não pratica; mas, mesmo assim, há milhares e milhares de anos, que o direito civil respeita este proceder. Não vai ser agora, agindo contra a tradição verificada em todo o mundo, que os portugueses, copiando o Governo espanhol, vão fazer a descoberta do século. Este caso ultrapassa os limites religiosos de qualquer religião e vai atingir os direitos e características naturais, que a natureza concedeu ao homem, ao animal e ao vegetal. O mundo está muito bem feito. Respeitemos as tendências naturais das coisas e não façamos como o nosso velho pai Adão que, segundo a Bíblia, desobedeceu e estragou a ordem criada no paraíso terreal. Por isso, dali foi expulso, para mal dele e de toda a humanidade".
quarta-feira, outubro 01, 2008
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