"Trata-se da fé no Criador e da escuta da linguagem da criação, cujo desprezo seria uma autodestruição do homem e, portanto, destruição da própria obra de Deus. O que se exprime e entende frequentemente sob o termo de 'gender' [género] traduz-se em definitivo numa auto-emancipação do homem em relação à criação e ao Criador." (Bento XVI, cit. in Público, 24 de Dezembro de 2008).
A postura do "já estamos habituados/as a este discurso" tem que ser substituída por uma qualquer acção de repúdio colectivo, porque a dita linguagem da criação é criminosa, é homofóbica, é sexista e é transfóbica. E não tem nada a ver com a fé.
1 comentário:
"...uma qualquer acção de repúdio colectivo..." - detive-me aqui, nestas tuas palavras, porque me parecem conter uma mensagem importante e que urge acontecer. O Miguel Vale de Almeida, no seu blog, sugeriu o Acto de Apostasia (que irei formalizar) mas que terá maior expressão se for realizado por um elevado número de pessoas. Esta é uma das muitas possibilidades, mas podem/devem acontecer muitas outras para que o repúdio colectivo ganhe visibilidade e o fundamentalismo católico seja denunciado devidamente.
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