"Women do not need a room of their own. Feminists, both men and women, need a very large continent of our own. Nothing less will do".
PHYLLIS CHESLER (1997). Letters To A Young Feminist.
Tive o meu primeiro contacto com a obra e o pensamento de Phyllis Chesler aquando das minhas primeiras incursões pelo fascinante universo da Psicologia Feminista. Antes delas o meu conhecimento sobre o activismo das psicólogas feministas na academia e o seu impacto no desenvolvimento da ciência crítica era quase inexistente, fruto do mainstreaming positivista que comandava (e comanda ainda) o ensino da Psicologia em Portugal.
Em 1972, com a publicação de uma das suas mais emblemáticas obras - Women and Madness - Chesler denunciou de forma exemplar a estigmatização a que as mulheres estão sujeitas, em termos de saúde mental, pelo facto de serem mulheres. A problematização do conceito de loucura e a sua relação com o género veio sacudir os dogmas instituídos e propôr um debate alternativo sobre a dimensão (e as implicações) da feminização da psiquiatria.
É preciso continuar a sacudir os dogmas da ciência e a propôr debates alternativos.
Nada menos do que isso se pode esperar de quem a constrói.
sexta-feira, julho 13, 2007
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