quarta-feira, novembro 01, 2006

A primeira de muitas perplexidades...


Inicio-me hoje neste exercício de registar as minhas perplexidades. A decisão de as partilhar, tornando-as públicas, faz-se acompanhar de um desejo antigo: o de escrever palavras soltas, libertas de formalismos, à margem do crivo científico.

1 comentário:

Estação do Reggae disse...

O conhecimento científico e o método científico é simplesmente algo apaixonante. Mas tem um problema. A sua evolução é demasiada lenta. O ciclo de vida do indivíduo consegue talvez no máximo atravessar 3 paradigmas. O que é isso em termos científicos? E em termos de mudanças sociais e de valores e normas? É muito pouco comparado com todo o conhecimento que nos foi herdado de vários pensadores. Valoriza-se o método científico e a cientiicidade/racionalidade/resultados claros e por vezes esqueçe-se de dar mais valor à sabedoria. Somos governados por pessoas muito inteligentes mas pouco sábios. Uso a ciência como instrumento. Apenas. E é útil. Útil porque o seu método é bom e porque é aceite quase como verdade na nossa sociedade. Quase verdade não sacia a minha sede. Eu quero a verdade (não queremos todos?) mas também sabemos que a verdade absoluta é impossível (também já não chegamos todos em conjunto a esta conclusão?). O que é possível é sim viver na verdade interior. E isso sim já é mais complicado de viver. Requer um esforço que não usa palavras nem racicionios. Apenas o poder da existência. E precisa de constante actualização. E como ensinar isso à maioria das pessoas que vive formatada nesta sociedade? As pessoas precisam de certezas senão coitadas.... é demasiadamente angustiante pensar em coisas que nos dizem muito respeito mas que passamos a vida a fugir delas... enfim e nunca mais parava esta conversa. Força aí na livre expressão! Mais ciência, mais agitação e mais sabedoria. Menos ignorância, menos certezas e menos comodismo.

Buda
Lao Tzu
Confúcio


People what are we wainting for?
You got to wake up
How can you stay in a material world?
How can you stay in such a small world?


João Brito ISMAI