Iniciação. Integração. Adaptação.
Em nome destes e de outros argumentos praxa-se quem chega de novo quando o ano lectivo se inicia.
Ao som do grito rouco ou do gesto firme de quem veste de escuro o poder estabelece-se a ordem: dos/as que mandam e dos/as que obedecem.
Vale (quase) tudo no jogo da autoridade imaginada. O brilho do estatuto fugidio ofusca a percepção dos limites: as diferenças entre iguais tornam-se gigantescas.
Para entrar na tribo há que curvar-se perante ela...
quarta-feira, setembro 19, 2007
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4 comentários:
Pode ser a única razão que eu odiei atender à escola. Mas coalesceu meus sentimentos da rebelião.
Sou anti- praxe, mas dirão, é velhota não entende nada destas coisas...o que eu sei é que há colegas que nem me apetece olhar mais para a cara deles...é assustador...e são os futuros profissionais do País. Tenho vergonha de olhar para alguns jovens de garrafa em punho, logo pela manhã, berrando para "os desgraçados", que amanhã farão pior,com uma linguagem obscena...Eu que sempre imaginei que ia para um Curso Superior em todos os sentidos...
também eu sou anti-praxe, anti-praxe porque não considero que as praxes feitas em Portugal sejam minimamente integradoras, são sim uma desculpa para exercer poder e minimizar o outro com "brincadeiras"
Inquietou me este post assim como os comentarios ...
Eu faço parte de uma tuna, claro que quem quer tem todo o direito de não gostar, mas só se conhecer minimamente!!!
A verdade é que a praxe "normal", ou seja, a praxe de entrada dos novos caloiros nao tem nada a ver com uma praxe de tuna ...
Por exemplo, a praxe de tuna está muito longe de ser na via pública... É bem pensada, inteligente e quase sempre fundamentada...
Muito diferente das figuras na praxe a todos os caloiros...
Aprendemos a viver, a respeitar, a engolir em seco e sobretudo crescemos muito mais!! entre muitas mais coisas como é obvio ...
Agora quanto à praxe dita "normal" tambem sou apologista que terá de ser modificada ...
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